CCOPAB e Instituto Igarapé difundem idéias do Plano Nacional de Ação sobre a perspectiva de gênero

A satisfação das necessidades específicas das mulheres, aliada a uma maior participação feminina em planejamentos e ações na consolidação da paz, traz retorno duradouro neste processo. Tendo por objetivo atender a essa expectativa, o Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) aprovou a Resolução 1325, em 2000, reconhecendo que os conflitos geram impactos diferentes em mulheres quando comparados com homens e defendendo a incorporação da perspectiva de gênero nas operações de paz. A fim de normatizar o novo protocolo, o CSNU estimulou os Estados-membros a elaborarem Planos Nacionais de Ação (PNA), para que estes estabelecessem suas próprias estratégias, recursos e atores-chaves para a implementação da agenda Mulheres, Paz e Segurança (MPS).

O Brasil, a partir de outubro de 2016, iniciou o processo de formulação do PNA, por meio de uma iniciativa interministerial, envolvendo a Defesa, Relações Exteriores e Justiça, além do Instituto Igarapé e ONU-Mulheres, representando a sociedade civil. O Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), responsável pela preparação de militares, policiais e civis para missões de paz, aborda a perspectiva de gênero em seus estágios e cursos. Essa abordagem tem contribuído para a prevenção de problemas de violência baseada em gênero envolvendo militares brasileiros durante as missões de paz, em consonância com os objetivos do PNA e destacando favoravelmente o Brasil no cenário internacional.

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